Em pleito democrático e muito concorrido, os Técnicos Agrícolas associados do SINTAES impuseram acachapante derrota à chapa de oposição, que representava os interesses do CREA-ES, pois foi montada, estruturada e financiada por aquele Conselho.
O resultado geral da votação atribuiu mais de 75% dos votos para a chapa da situação, liderada pelo companheiro Antônio Carlos Balbino, personagem importante da história da categoria no Espírito Santo, e composta por expressivas lideranças do movimento capixaba. A categoria no Estado disse “NAÕ” para as difamações, as calúnias e ao espírito de discórdia.
Essa foi a resposta aos que se alinharam ao CREA-ES e voltaram as costas as conquistas históricas dos Técnicos Agrícolas, através do SINTAES, ATAES e da FENATA.
Durante os trabalhos de apuração dos votos, percebeu-se nos candidatos da oposição o ar de derrotados. Alguns líderes do SINTAES comentaram a boca-pequena: “olhem a cara de velório dos candidatos da chapa 2”.
Para o Presidente do SINTAES, Antônio Carlos Balbino, o fato de existir uma oposição faz parte da disputa democrática e é salutar. Porém não critica o fato de existir a chapa de oposição, o que merece crítica são as atitudes dos candidatos da chapa concorrente, que partiram para ataques pessoais, procurando denegrir a imagem de profissionais probos e que tem exemplar folha de serviços prestados aos Técnicos Agrícolas.
Para perturbar o processo eleitoral a chapa 2 tentou filiar técnicos agrícolas na última hora, contrariando o Estatuto do SINTAES e o Regimento Interno. Não satisfeitos, na quinta-feira que antecedeu a votação, passaram diversos e-mails tentando confundir os eleitores dizendo que a eleição seria na sexta-feira e não no sábado. O objetivo dessa divulgação era que a eleição não fosse válida por falta de participação dos eleitores. Pura maldade.
Mas a categoria estava atenta à todas essas manobras, tanto que o Téc. Agr. ROMULO JOSE IZOTON, fez um manifesto aos demais colegas, alertando sobre tudo o que estava se passando.
Companheiros e companheiras técnicos(as) agrícolas.
Permitam-me apresentar para os que não me conhecem.
Sou o Técnico Agrícola Romulo Jose Izoton. Vou completar 34 anos de EMATE/ENCAPER/INCAPER no dia 1º de maio de 2010. Sempre participei do movimento Sindical desde a fundação da “ATES e SINTAES” – (Associação e Sindicato dos Técnicos Agrícolas do E. S.), respectivamente. Por vários anos participei dos acordos coletivos junto ao governo do Estado/SEAG, onde faziam parte também o Presidente do SINTAES Antonio Carlos Balbino e Aldemar Polonini. Nós e vários outros colegas, que também acompanharam de perto, sabemos das dificuldades que enfrentamos “contra tudo e contra todos”, mas tivemos conquistas históricas, dentre outras, a mais importante, a proporcionalidade salarial de “70% do salário dos Engenheiros Agrônomos”; (e aí, não podemos esquecer do então Vice-Governador e Secretário de Agricultura, Adelson Salvador, que literalmente comprou nossa causa). Mas durante essa trajetória, não foi só a questão salarial, hoje em todas as instâncias mesmo fora das Instituições Públicas, somos respeitados como profissionais, conquistamos nossa dignidade, e “é crueldade não reconhecermos o esmero, dedicação e responsabilidade do nosso Presidente, um verdadeiro técnico agrícola e baluarte do nosso movimento, Antonio Carlos Balbino; aliado ao companheiros da “Chapa-01”, e todos os colegas que reconhecem esse trabalho. Quero citar também “o Técnico Agrícola, Mário Limberger”, Presidente da “FENATA” Federação Nacional do Técnico Agrícolas, o pioneiro e herói do movimento nacional, cujas imagens, os integrantes da “Chapa-02”, querem “macular”. Companheiros e Companheiras, vocês sabiam que alguns colegas da “Chapa-02” fizeram “Administração Rural” e hoje “recebem salários de nível superior”e que essa conquista foi graças aos acordos coletivos? O SINTAES não é contra essa valorização dos colegas, mas que beneficiasse todos nessa situação, o que não ocorreu. Eu gostaria que os colegas, avaliassem “o nível da campanha da “Chapa-02”, é uma campanha sórdida, recheada de inverdades, calúnias, difamações, agressões gratuitas e levianas à integridade moral, principalmente do nosso Presidente Antonio Carlos Balbino. Você colega, que ainda não votou pense nisso, pois é com esse comportamento, com essa atitude pelega que o Dário e o José Luiz Mioto (técnico executivos) querem tomar de assalto o nosso Sindicato e leiloar aos nossos algozes. Jose Luiz Mioto e Dário, vocês são uns “meninos bons!” Tem alguém por traz disso, ensinando “coisas feias” para vocês? Papai do céu não gosta disso não. Companheiros e companheiras, vocês devem ter recebido um material gráfico tipo “folder”, da campanha da “Chapa-02”, isso que é ostentação, poderio econômico; o José Luiz e o Dário estão desembolsando dinheiro, meus parabéns. Outra preocupação que devemos ter colegas, é com a quantidade de pessoas que ocupam cargos nas Instituições e que gostariam que não existisse um Presidente à frente de uma organização sindical sólida, como o SINTAES, que eles o têm como uma pedra no sapato. Nosso Presidente “não fritas bolinha em banha fria”, se é para fazer “omelete” Ele não tem pena de “quebrar a casca dos ovos”; a oposição gostou disso, achando que o Presidente toma essas decisões sozinho, engano, se você tiver paciência consulte as atas das reuniões, tudo passa pela Diretoria e/ou assembléia. A oposição afirma que temos de conversar para conseguirmos, nosso pleitos; isso fazemos, quando é possível, pois cansamos de conversinhas, a única coisa que ganhávamos era uns tapinhas nas costas ao sair dos gabinetes e nada acontecia, por isso que, onde couber recursos, até mesmo na Justiça, temos que fazê-lo. Falando em Justiça, a “Chapa-02” alega que o “SINTAES” não faz nada, e é interessante, que vários colegas que a compõe, foram beneficiados com várias causas na Justiça como “tempo de aluno aprendiz”, “recebimento de FGTS na transição de EMCAPER para INCAPER”, “direito à emissão de receituários”, etc. Com relação ainda a esses colegas, principalmente os que faziam ou ainda fazem parte da atual Diretoria, e que estão fazendo denúncias, insinuando que há desonestidade na gestão, levantamos duas questões:
1. Porque não fizeram essas denúncias na ocasião, (pois tem colega até que era do conselho fiscal).
2. Se não o fizeram, será que é porque sabiam que não existiam, e agora fazem sem prova? Resumindo:
na 1ª situação, Omissão
na 2ª situação, Calúnia
Ambas abomináveis!
Eu queria também dar uma informação ao José Luiz Mioto e ao Dário sobre e-mail do dia 07/03/2010, onde afirmam que pouco mais de “70 colegas, votaram na eleição da última “Diretoria do SINTAES” vocês estão equivocados foram 129 votantes. Companheiros e Companheiras, se você não votou ainda é tempo de mandar pelo correio, ou até mesmo se dirigir ao Calir no dia 27/03/2010 das 8:00 hs. Às 14:00 hs.
“NÃO SOMOS CONTRA A EXISTÊNCIA DE DUAS CHAPAS, NÃO SOMOS CONTRA A DEMOCRACIA, MAS DESDE QUE EXERCIDA COM DECÊNCIA!!”
No dia da votação, um dos candidatos da chapa 2, DÁRIO ALMEIDA, no auge do desespero, por duas vezes invadiu o recinto da votação, tentando obrigar o Presidente da Mesa Coletora a receber votos de Técnicos Agrícolas que não são associados do SINTAES.
Eleição se ganha com muito trabalho na administração do SINTAES e com voto na urna, como ganhou a CHAPA 1, e não no grito e na esperteza.
Estavam presentes na apuração mais de 50 Técnicos Agrícolas prestigiando os candidatos da chapa 1, ao passo que a chapa 2 contava com meia dúzia de apoiadores. Mas na medida em que era feita a apuração e a contagem dos votos que anunciava uma proporção de 3 X 1, os apoiadores da chapa 2 foram sumindo, abandonando o local, inclusive o candidato que liderava a chapa.
As lideranças histórias do movimento do SINTAES e da ATAES ficaram entristecidas, pois nem os candidatos da oposição, nem seus apoiadores declarados mais afoitos tiveram a grandeza e a altivez dos grandes candidatos para aguardarem o resultado final da apuração para cumprimentar os colegas que vão administrar o SINTAES nos próximos três anos.
Essa atitude só demonstra que os candidatos da oposição não estavam preocupados com os destinos do SINTAES, mas pensavam e pensam tão só e unicamente nos seus interesses pessoais. É uma pena.
Enfim, saiu vitoriosa a democracia, o espírito da união, a decência e, principalmente, a VERDADE, graças a visão histórica dos Técnicos Agrícolas capixabas.
O Movimento Nacional dos Técnicos Agrícolas, representado pelo Presidente da FENATA, Téc. Agr. Mário Limberger, agradece a participação de todos nesse pleito democrático e de modo especial ao Téc. Agr. LUIZ ALBERTO MARGOTTO, que a 43 anos dirige o CALIR, dando uma demonstração de prestígio, liderança e seriedade. Também por essas qualidades que o mesmo foi indicado para presidir a Mesa de Apuração das eleições.
Não escapou ao olhar do Presidente da FENATA a expressiva participação e manifestações de apoio das principais lideranças do Estado à chapa 1, liderada por Antônio Carlos Balbino, que fizeram questão de estar presentes no ato da apuração, mesmo já tendo votado pelo correio.
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